Os resultados do primeiro estudo estatístico, baseado em documentos radiológicos e ultra-sonográficos, mostraram uma dinâmica visceral organizada e repetitiva. Isso efetivamente significa que as vísceras abdominais se movem, em condições fisiológicas, de maneira específica e semelhante sob a influência do aumento da pressão abdominal gerada pelo movimento respiratório diafragmático.

Outro estudo estatístico baseado em documentos radiológicos mostrou que esta dinâmica visceral pode ser modificada no contexto de queixas abdominais (gastralgia, refluxo, etc.) e que uma queixa definida parece corresponder a uma modificação dinâmica específica.

Um terceiro estudo nos permitiu desenvolver um modelo de pressão inter-visceral: correlações estatísticas significativas aparecem entre certos parâmetros dinâmicos viscerais e levam a colunas de pressão abdominal verticais e cruzadas. Em uma abordagem de Medicina baseada em evidências, conduzimos uma meta - análise qualitativa da função diafragmática.

Várias centenas de estudos foram revisados e sintetizados, permitindo de alguma forma, uma certa compreensão da função e disfunção diafragmática, como e por que essas colunas de pressão podem se desenvolver.

Trabalhos mais recentes destacaram a noção de "visceral slidel" abrindo "um espaço para discussão com o mundo médico." Este trabalho ajuda a construir e apoiar a abordagem global em osteopatia e integrar a ela, a osteopatia visceral.

Propomos novas normalizações viscerais baseadas no conhecimento desta dinâmica fisiológica e suas disfunções, nas propriedades visco-elásticas dos tecidos e integradas na abordagem global das colunas de pressão.

Outra meta-análise qualitativa da função e da disfunção mecânica urogenital, integrada no modelo da coluna de pressão, nos levou a desenvolver um programa de normalizações urogenitais por via externa.Além disso, continuamos nossas pesquisas com engenheiros da Faculdade Politécnica de Mons (FPMs-UMons BÉLGICA) para desenvolver um sistema de análise da dinâmica visceral por imagiologia médica.

Finalmente, este modelo de "colunas de pressão" está intimamente relacionado com os resultados do trabalho de vários pesquisadores sobre ajustes posturais antecipados, capacidade posturocinética e noções de assimetria e variabilidade postural, levando a novas aplicações práticas.